domingo, 9 de outubro de 2011

Cuidados com a meditação


  • Algumas pessoas mais sensíveis, se colocadas desde o início a meditar por longo período, podem ter alucinações, o mais frequente é a pessoa ver luzes, auras, e, as vezes, figuras em movimento. Por isso elas devem ser ensinadas a entrar e a sair do estado meditativo lentamente, não de forma brusca, e começar com períodos curtos, aumentando depois com a prática, pois podem mergulhar em um estado de transe mais profundo, próximo da auto hipnose.
  •  As pessoas que meditam devem ser incentivadas a serem produtivas na sua vida diária, fazendo tarefas de rotina, para que não se isolem de seu cotidiano, pois as sensações obtidas na meditação são muito atraentes.
  • O cuidado na escolha de um instrutor é essencial, pois este pode conduzir a pessoa a um ponto importante se seu autoconhecimento, do controle de sua mente/corpo, ou a lugar comum.
  • Toda meditação por si mesma é benéfica, e o praticante não deve ser induzido a entrar em uma nova religião, principalmente se não for essa sua vontade, em troca de aprender como meditar.
  • Como são inúmeros os centros de meditação, é natural que a pessoa, ao procurar pela primeira vez, fique como um pássaro voejando em busca de seu ninho, até encontrar o “lugar certo”, isto é, o lugar onde ela se sinta mais confortável. Para isso, a pessoa não deve se constranger, mas deve sempre questionar, fazer perguntas, exercer seu senso crítico, toda vez que for necessário.
  • Por outro lado, para aprender, é preciso também que a pessoa se esvazie de seu sistema de crenças, como um copo que, para ser enchido, precisa antes estar vazio, caso contrário ela não aprenderá nada.
  • É aconselhável que a pessoa que procura a meditação para o controle da dor mantenha uma espécie de diário e registre ali suas impressões, para ver mais adiante se a meditação está tendo resultados, e discuta isso com seu médico.
  • O praticante zen diz que a técnica tem se espalhado entre os profissionais da área médica, da psiquiatria e da psicologia. Existindo então essa ajuda profissional, já é possível falar em alguns cuidados. Para Chalegre, “pessoas com distúrbio deves ser avaliadas antes, não devem sentar-se a sós para meditar, pois a solidão pode aguçar fantasias se não houver orientação adequada”.

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