quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Respire e tenha saúde integral



Respirar é Viver! Respirar é um mecanismo natural do corpo humano que leva o oxigênio através do ar até os pulmões onde será distribuído para todo o sangue. Consequentemente, aparelhos, órgãos e célula por célula do corpo, alimentam-se, vitalizam-se e desintoxicam-se, por isso o oxigênio é mais importante que qualquer outro alimento. A oxigenação do sangue também também evita a acidez que na medicina ortomolecular é denominada de radicais livres, extremamente nocivos para a saúde e um dos maiores causadores de doenças. O homem pode ficar vários dias sem se alimentar e não mais que alguns segundos sem respirar, isto porque sem oxigênio as células morrem, consequentemente o corpo perde a vida e morre também. Um organismo saudável depende do oxigênio existente nele, isto quer dizer que uma quantidade inadequada pode gerar doenças das mais simples como uma dor de cabeça até um câncer.

Como respirar corretamente


Observe um recém-nascido respirando: quando o ar entra nos pulmões a barriga cresce, quando o ar sai a barriga murcha, em um ritmo só, de vai e vem, demonstrando que está sendo usado o diafragma, que é o músculo próprio para empurrar o ar para dentro ou para fora. E assim ter uma respiração adequada. Infelizmente o homem vai perdendo a capacidade de respirar corretamente, devido ao estresse, medos, insegurança, tensão e emoções em geral, baseado na pressão que ele armou (consciente ou inconscientemente) para sua própria vida. Com isso, vai tendo respirações cada vez mais curtas, chegando a colocar no seu pulmão a quantidade mínima necessária de ar, atrofiando a capacidade do próprio pulmão. Isso pode ser comprovado facilmente: experimente fazer respirações lentas e profundas, enchendo o pulmão ao máximo de ar (inspirando), prendendo o ar por metade deste tempo (retendo) e soltando o ar ao máximo (expirando) no mesmo tempo em que inspirou. Exemplo: inspirando por 4 segundos, retendo por 2 segundos (metade do tempo da inspiração) e expirando em 4 segundos. Faça 10 vezes lentamente, lembrando de encher e esvaziar ao máximo. Se sentir tontura, escurecimento de vista ou qualquer outra reação anormal é porque o seu pulmão e corpo perderam a capacidade de receber o oxigênio, isto porque respira rápido e superficialmente. Então, se não tomar providências cabíveis estará criando doenças em breve. Para reverter o quadro é só praticar os exercícios 1 a 2 vezes ao dia.

Benefícios da Respiração


 Uma boa respiração favorece todo o corpo: rins, fígado, pulmão, sangue, intestinos, coração, pele etc., melhorando a prisão de ventre, a circulação sanguínea, a memória, estimulando o aqui e agora que é a capacidade de viver no presente, sem pensar no futuro ou passado, ou melhor, vai lhe ensinar a viver em meditação, atento aos pensamentos para não serem inúteis, negativos e com isso reprogramar a mente para o que deseja, podendo desfazer o negativo, estimular o lado espiritual, viver no bem pensar, bem agir e até curando a si e ao outro de uma doença qualquer, sem importar a distância (precisamos exercitar), regenera células, estimula a energia vital, ajudando a desintoxicar e curar o corpo, acalma, relaxa, suaviza as dores do parto. Experimente fazer os exercícios respiratórios quando estiver com fome; você vai se sentir bem e perder a fome mostrando que a respiração alimenta. É uma arma poderosa para a saúde integral.

Onde encontrar um bom ar


É importante respirar ar puro, perto de árvores, quanto maior a vegetação melhor, porque são as plantas que liberam o oxigênio para a atmosfera. De preferência ficar longe das estradas, porque o tráfego de carros faz liberar elementos tóxicos para nosso organismo, que muitas vezes levam a vida inteira e não conseguem ser eliminados, trazendo grande prejuízo para o ser humano, principalmente ao fígado e ao sangue. Pesquisas feitas no Centro Médico em Haifa revelam que motoristas e cobradores de ônibus são mais propensos a ter câncer de pulmão mesmo sem serem fumantes. O ar poluído deve ser evitado, sejam de fábricas, carros, queima de lixo, pneus, jornais, plásticos e principalmente de cigarros, fazendo você virar um fumante passivo e correr riscos. Evite ambientes fechados não só onde há aglomerações de pessoas.

INDICAÇÃO DE LEITURA



Para aprender mais sobre respiração você não pode deixar de ler o livro “Respiração Oriental” de Takashi Nakamura. Ele lhe dará treinamento para uma respiração correta, parte do milenar sistema médico oriental que promove o bem estra físico, mental e emocional. Este livro oferece exercícios de fácil compreensão, ilustrado com fotografias que torna possível ao leitor o domínio perfeito dos exercícios.

No livro “A Força Curativa da Respiração”, de Marietta Till, você aprende exercícios para o corpo, a alma e para o espírito, podendo curar moléstias do corpo e as perturbações psíquicas como a angustia e a depressão. Marietta mostra com sabedoria o elo existente entre o corpo e o espírito e como a respiração faz esta conexão necessária para a nossa saúde e nossa espiritualidade.

domingo, 9 de outubro de 2011

Convite: Vivenciar a Cultura Árabe Através da Dança em Noite de Lua Cheia no Parque da Águas

ESTUDOS SOBRE A MEDITAÇÃO


O médico norte-americano William Collinge define meditação como “uma prática simples e tranquila, que encerra um poder extraordinário para auxiliar na resistência à doença e manter a saúde em geral”. Mas a meditação é muito mais que isso. Ela proporciona ao praticante o que Clarissa P. Estés, psicóloga junguiana, chama de “o retorno ao lar”, ou seja, a volta apara dentro de si mesmo, para um ponto só acessado pelo indivíduo, em condições de absoluta serenidade. Muitas doenças são auxiliadas por essa sensação de volta para casa, porque a meditação faz o caminho contrário.

Hoje em dia, a sociedade moderna exige que o homem se afaste de seu eu interior, usando uma ou várias máscaras, a ‘persona’, a forma como nos comportamos em sociedade. Sentimos como medo, insegurança, desejos, tristezas, não podem ser manifestados, por exemplo, em uma sala de reuniões. Para sobreviver ao trabalho, o homem tende a agir de maneira que não é, porque alguns sentimentos não são politicamente corretos de serem expostos. A sociedade considera ‘de mau gosto’ falar de assuntos pessoais ou considerados ‘delicados’. E, geralmente, temas delicados são os temas verdadeiros, que o indivíduo vai adiando até encontrar o estresse. Isso colabora para que o homem se sinta sozinho com seus problemas, fragmentado, distanciado de sua verdadeira natureza.

A meditação é uma técnica que faz com que o indivíduo recupere e mantenha seu eixo, um centro, para onde pode retornar quando quiser. É como a ponta do compasso, que se bem fincada consegue traçar círculos perfeitos, sem que ela (o eixo) saia do lugar. Depois de anos de prática, a pessoa consegue se manter em seu eixo, mesmo estando no convívio social. Isso diminui a tensão e, consequentemente, fortalece as defesas imunológicas. É uma reação em cadeia que proporciona, muitas vezes, a cura de uma doença. É assim que a meditação o equilíbrio psíquicos e esta técnica é fundamental no controle da dor, que é a manifestação física de um desconforto antes sentido pela mente, em muitos casos.

O Dr. Howard Fields, da Universidade da Califórnia, diz que o relaxamento, que é cerne da meditação, relaxa a tensão muscular que em geral contribui para a dor. E que a ansiedade envolvida na antecipação da dor, ou em pensar que a dor nunca irá passar, é o que causa a contração muscular. A meditação também modifica a respostas à dor, que é mais do que uma sensação física, é algo experimentado na emoção.

Tipos de Meditação



Existem infinitas formas de meditação, derivadas de duas formas básicas:

Meditação Livre: Não é conduzida por nenhum instrutor, nem se usa fitas gravadas ou instruções, apenas o meditante se senta e deixa que os pensamentos fluam livremente, em silêncio.

Meditação Dirigida: É uma meditação conduzida por um instrutor do início ao fim, ou é dirigida por meio de gravação com a voz do instrutor, ou com a própria voz do meditante. Quando as instruções da meditação incluem imagens, entra no campo da visualização.

Ambas as formas de meditação podem ser auxiliadas por:
  • Silêncio total ou música suave.
  • Sons de água, sinos, vento, animais (o som da baleia, por exemplo).
  • Aromas e/ou cores.
  • Mantras.
  • Pontos focais de meditação.
Mantras são sons ou sequência de sons silábicos, que se repetem muitas e muitas vezes. Mesmo que conheçam o significado das palavras, muitas pessoas preferem entoar mantras no seu idioma de origem, pois uma frase conhecida (no próprio idioma do meditante) pode privilegiar o pensamento racional, que não é o objetivo da meditação. Um ponto focal de meditação é um objeto, uma imagem, uma vela, ou mesmo uma flor ou planta, onde o praticante concentra seu ângulo de visão e se põe a meditar. Na meditação, as imagens não são usadas para fins de adoração (o Deus cristão, ou deuses de outras religiões), mas apenas como ponto de referência e de concentração. Os pontos focais de meditação auxiliam o praticante a não dispersar sua atenção e suas energias, por exemplo, com pessoas entrando e saindo do recinto, vozes, ou objetos espalhados pelo ambiente. No zen budismo, não há ponto focal, senão simplesmente a parede nua, simbolizando o vazio, para onde o praticante se volta para meditar.
É o que ensina Petrucio Chalegre, praticante zen há 27 anos e diretor da Fundação Todatsu. Segundo Chalegre, “a prática da meditação existe em todas as linhas budistas mais antigas, com poucas exceções”. E dá exemplos: “Podemos dizer que as linhas principais diferem em termos de métodos de treinamento, umas mais monásticas (theravada), outras mais voltadas aos leigos (mahayanas), outras ainda com práticas elaboradas de visualizações (vajrayana), mas com um substrato comum bem estabelecido.
No zen, diz ele, se dá principalmente “a imobilidade física e o esvaziamento mental”, para deixar de lado “todos os juízos e pensamentos”. Quanto à frequência, “a prática” pode ser bem intensiva, todos os dias e, nos mosteiros, ela acontece várias horas por dia”, diz o zen budista.
Há infinitas variações da técnica de meditação, a qual pode ser feita individualmente ou em grupo. O que varia são os temas ou enfoques escolhidos como auxiliar na técnica, como os temas religiosos, hindus, budistas, católicos, mas isto não deve atrelar a meditação a qualquer religião, devendo ela ser vista como uma técnica terapêutica, antes de tudo.

Vantagens da meditação


  • Evita ou diminui o uso de drogas químicas como anestésicos e analgésicos, que podem causar problemas de intolerância, alergias, fraqueza nas pernas, tontura e outros efeitos colaterais.
  • A meditação não tem custo, ou, se tiver (em cursos regulares e sessões de prática), estes são muito menores do que o custo de medicamentos.
  • Não há contraindicações para meditação como há para os remédios, salvo em casos de graves doenças ou transtornos mentais, quando as práticas de meditação devem ser acompanhadas por um médico neurologista ou psiquiatra.
  • A meditação, se bem feita e exercitada com frequência, tem abrangência msior do que o motivo inicial que levou o indivíduo a praticá-la, implicando em mudanças de posturas e de atitudes diante da vida que influem beneficamente na saúde física e mental.
  • Não há o risco do indivíduo se viciar em analgésicos quando ele é substituído pelo hábito regular da meditação, que é uma prática saudável.
  • Ao praticar a meditação, a pessoa deve ter uma meta, um objetivo. No zen, segundo Chalegre, o objetivo da meditação é “clarear as ilusões, desvencilhar-se das crenças e apoios” (muletas, tais como velhos hábitos, rigidez de postura etc.). Para um budista, a meditação é uma técnica muito utilizada, que ajuda a “acordar como Buda (que significa ‘desperto’) e assim obter a iluminação”, relata.
  • A vantagem desta técnica, de acordo com o praticante zen, é que ela pode ser usada por qualquer um para obter calma, relaxamento físico, diminuição das tensões mentais, serenidade.
  • Chalegre considera benéfica a meditação zen, silenciosa, de frente para uma parede, isolada e exigente. “Seus efeitos são extremamente rápidos”, ele explica, e “desde a primeira experiência as pessoas começam a descobrir coisas sobre si mesmas, seus pensamentos, seu estado psicológico, suas tensões”.
  • A meditação desvia a atenção da dor, fazendo com que o indivíduo comece a ter uma percepção maior de outras sensações, ficando mais claros para ela os sons, o paladar, as cores etc.. Essa mudança na percepção seletiva é muito importante na diminuição da dor e na recuperação do bom humor, que em geral não existe quando o paciente está debilitado.

Cuidados com a meditação


  • Algumas pessoas mais sensíveis, se colocadas desde o início a meditar por longo período, podem ter alucinações, o mais frequente é a pessoa ver luzes, auras, e, as vezes, figuras em movimento. Por isso elas devem ser ensinadas a entrar e a sair do estado meditativo lentamente, não de forma brusca, e começar com períodos curtos, aumentando depois com a prática, pois podem mergulhar em um estado de transe mais profundo, próximo da auto hipnose.
  •  As pessoas que meditam devem ser incentivadas a serem produtivas na sua vida diária, fazendo tarefas de rotina, para que não se isolem de seu cotidiano, pois as sensações obtidas na meditação são muito atraentes.
  • O cuidado na escolha de um instrutor é essencial, pois este pode conduzir a pessoa a um ponto importante se seu autoconhecimento, do controle de sua mente/corpo, ou a lugar comum.
  • Toda meditação por si mesma é benéfica, e o praticante não deve ser induzido a entrar em uma nova religião, principalmente se não for essa sua vontade, em troca de aprender como meditar.
  • Como são inúmeros os centros de meditação, é natural que a pessoa, ao procurar pela primeira vez, fique como um pássaro voejando em busca de seu ninho, até encontrar o “lugar certo”, isto é, o lugar onde ela se sinta mais confortável. Para isso, a pessoa não deve se constranger, mas deve sempre questionar, fazer perguntas, exercer seu senso crítico, toda vez que for necessário.
  • Por outro lado, para aprender, é preciso também que a pessoa se esvazie de seu sistema de crenças, como um copo que, para ser enchido, precisa antes estar vazio, caso contrário ela não aprenderá nada.
  • É aconselhável que a pessoa que procura a meditação para o controle da dor mantenha uma espécie de diário e registre ali suas impressões, para ver mais adiante se a meditação está tendo resultados, e discuta isso com seu médico.
  • O praticante zen diz que a técnica tem se espalhado entre os profissionais da área médica, da psiquiatria e da psicologia. Existindo então essa ajuda profissional, já é possível falar em alguns cuidados. Para Chalegre, “pessoas com distúrbio deves ser avaliadas antes, não devem sentar-se a sós para meditar, pois a solidão pode aguçar fantasias se não houver orientação adequada”.

Curiosidades sobre a meditação


  • Terry Cliford, estudioso da psiquiatria budista, recomenda entoar o maior número de vezes possível o mantra budista (tibetano) da medicina “Teyata – Om bekanze bekanze mahabekanse raza samudgate swaha”. Simplesmente lido, um mantra pode parecer estranho aos olhos ocidentais. Mas quando se entra em um ambiente onde o mantra é entoado em coro, seu som traz uma impressionante sensação de paz e de conforto que de imediato faz com que o indivíduo se sinta confortável.
  • Chalegre relata que há experiências em que a meditação ajuda no controle da dor: “os praticantes adquirem grande tolerância a todos os eventos externos e o controle da mente se estende sobre todo o seu ser”. E acrescenta: “há relatos bem modernos e documentos (guerra do Vietnã) de pessoas que foram queimadas vivas em posição de meditação sem uma manifestação física”.
  • Perguntando como ele definiria o que é meditação, Chalegre afirma: “Não definiria. Não se explica o sabor do sal, dá-se um pouco para provar e pronto”.
  • Huges Ferté, diretor geral dos Laboratórios Canonne (fabricante das pastilhas Valda), criou uma sala de meditação, com ambiente oriental, e uma sala de ginástica para seus 100 funcionários no Rio de Janeiro, onde ele mesmo conduz a meditação. A ginástica pode ser feita desde as 6 horas, antes do trabalho, e a meditação é feita por meia hora, durante o almoço, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas que ali trabalham. Simpatizante do budismo, Ferté se exercita antes de ir para o trabalho, em sua sala decorada (como a sala de meditação da empresa) em estilo oriental, privilegiando cores claras e luz natural, com vidros, de onde ele pode ver o laboratório. A meta de Ferté é que o trabalho seja uma extensão de sua casa e dos funcionários.
  • A Companhia Suzano de Papel e Celulose também entrou no mesmo ritmo. Desta vez, além de relaxamento, existe também a prática da música. Vanda Guimarães, secretária da presidência da empresa, conduz nos intervalos do trabalho o coral de Suzano, que, segundo, ela tem proporcionado um enorme bem-estar aos funcionários.
  • Enxaquecas, ansiedade, dores nas costas, eczema são alguns dos problemas eliminados por pessoas que meditam, segundo Dr. Fields.
  • Há uma enorme variedade de casos estudados com pacientes de câncer, cujas metástases estacionam ou mesmo diminuem quando o paciente é levado ao relaxamento.
  • Em estudos feitos por Jon Kabat Zinn, diretor da Estresse Reduction Clinic, 65% dos pacientes relataram diminuição da dor depois de práticas de meditação.


Estudo: Meditação Zen pode prevenir o Alzheimer


A prática Zen de “pensar em não pensar”, que nunca foi muito levada a sério pela ciência, poderia ajudar a tratar distúrbios marcados por distração de pensamentos como déficit de atenção (o chamado DDA ou TDAH), hiperatividade, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de ansiedade, depressão e até a prevenir o Alzheimer. As afirmações são de um novo estudo realizado por cientistas da Universidade Emory, em Atlanta, e financiado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.
Na pesquisa publicada no site ‘Plos One’, os cientistas descobriram que meses de intenso treinamento em meditação pode aguçar o cérebro das pessoas, fazendo-as mais atentas. Segundo a tradição budista, a meditação Zen desencoraja a divagação mental e solicita ao praticante a manutenção de um foco na postura e respiração, mantendo plena consciência e uma atitude vigilante. A prática deve ser realizada com olhos abertos e em um lugar calmo e se deve descartar serenamente qualquer pensamento que traga distração, deve-se essencialmente “pensar em nada”.
O resultado que os praticantes de meditação esperam alcançar ao longo do tempo é aprender a manter o ‘espírito vagando’ a alcançar uma maior percepção sobre o mundo e sobre si mesmo, conhecendo seus pensamentos inconscientes que podem vir por insigths.
Para estudar tais efeitos da meditação e suas possíveis consequências para o cérebro, os cientistas realizaram testes com 24 pessoas – 12 praticantes de meditação há mais de três anos e 12 que nunca haviam realizado o exercício. Os voluntários tiveram suas atividades neuronais registradas por estudos de imagem cerebral enquanto eram convidados a se concentrarem na própria respiração. De vez em quando, eles tinham que realizar exercícios como distinguir uma palavra em meio a outras exibidas aleatoriamente na tela de um computador e, depois, tentar concentrarem-se o mais possível de volta na respiração.
Os testes realizados em praticantes da meditação demonstram que eles apresentam atividade diferente em um conjunto de regiões cerebrais denominadas rede de modo de ausência (em inglês, network default), que se tornam mais ativas nos momentos de devaneio.
Depois de serem distraídos com o computador, os seus cérebros voltavam mais rapidamente à forma como estavam antes do que os dos participantes que nunca haviam praticado a meditação. Estes resultados, segundo os pesquisadores, apontam que através da prática da meditação seria possível regular a mente através da regulação do corpo, o que significaria um aumento da capacidade de limitar as distrações.
Ao ensinar as pessoas a limpar as suas mentes, a meditação Zen pode ajudar a corrigir os sérios problemas mentais, que são causados por desordem de pensamentos. E esses problemas, como o Alzheimer, o déficit de atenção, a hiperatividade, o transtorno de ansiedade e a depressão, que atingem milhares de pessoas em todo o mundo, poderiam então ser prevenidos, controlados e até combatidos.