terça-feira, 23 de agosto de 2011

SATHYA SAI BABA


         Nunca em toda a história da humanidade o homem pode experimentar tanta disponibilidade de meios para evoluir espiritualmente. Seja através da mídia que oferece uma incrível integração entre todos os povos ou seja através da era evolutiva em que nossa consciência se encontra.
         Para que isso fosse possível, o Planeta que atravessava uma fase dificílima na década de 1920 necessitava da presença de um ser realizado, encarnado fisicamente para que a evolução da consciência humana continuasse caminhando.
         Esse ser nasceu na Índia em 23 de novembro de 1926, sob o signo de sagitário, num pequeno vilarejo chamado Puttaparthi, sul da Índia. Sua vinda foi anunciada no Mahabharata, quando Vishnu em profecia referiu que encarnaria numa época futura muito difícil para a humanidade. Vishnu anunciou que viria em tríplice encarnação (como Shirdi, Sathya e Prema Sai Baba), com vasta cabeleira, num corpo de estatura baixa e com a marca do avatar no pé. Usaria uma túnica rubra e seus pais seriam devotos de Krishna. A profecia diz também que seu nome traduziria a verdade (Sathya – que em sânscrito significa verdade). Todas essas informações descrevem o Mestre Baba.
         Desde criança, Baghavan Sri Sathya Sai Baba já cumpria as regras comuns a todos os avatares: comunicar-se em qualquer idioma, demonstrar profundo amor e respeito a todos os seres, ser extremamente seletivo quanto à alimentação, conseguir se bilocar (fenômeno de estar presente em dois locais ao mesmo tempo) e realizar muitas materializações. Desde pequeno, Sai Baba materializava flores e objetos e também o vibhuti, as cinzas sagradas que saem de suas mãos.
         Em 1940, aos catorze anos, Baba comunicou a sua família que era a reencarnação de Mestre Shirdi, que havia vivido na Índia entre 1838 e 1918 e teria vindo ao mundo para auxiliar os seres humanos na libertação do sofrimento e na construção de um caminho de amor até o Pai Criador.
         Dentre os objetivos de Sua missão, o mestre nunca referiu a criação de nenhuma religião, mas a semeadura do bem, do amor e da fraternidade, através de qualquer caminho religioso desde que levasse à realização plena de Deus e à purificação das inferioridades e emoções negativas.
         Muitos estudiosos afirmam que Baba é a encarnação dos três princípios divinos: Pai, Filho e Espírito Santo em um único corpo para trazer esperança à humanidade nessa época difícil em que vivemos, de tanta violência e emoções desequilibradas.
         O ashram onde vivia Baba é chamado de “Prasanthi Nilayam”, que significa a morada da paz divina. Foi inaugurado nos anos cinqüenta e até hoje é um centro de peregrinação de milhões de pessoas de todo o planeta que iam até lá simplesmente para estar na presença do Mestre. Um dos seus devotos mais conhecidos é o professor Hermógenes, um dos maiores disseminadores da Yoga no Brasil, que inclusive traduziu alguns livros de Baba para o português, como exemplo: “O Fluir da Canção do Senhor” e “Sadhana - O Caminho Interior”.
         É difícil precisar o número de pessoas atendidas pelas obras sociais de Sai Baba. São escolas, universidades, hospitais, creches, asilos e orfanatos que beneficiam milhares de pessoas carentes na Índia. Toda essa obra foi viabilizada através de doações dos devotos que se sensibilizaram com sua mensagem. Por todos os exemplos de vida que Baba demonstra, seus seguidores chamam-no de Encarnação do Amor.
         Muitas pessoas que o visitaram na Índia, inclusive os mais céticos, falaram que ao se aproximarem do Mestre sentiram um amor tão forte, que freqüentemente transformava-se em choro compulsivo ou em um incrível estado de paz. Alguns visitantes foram premiados com materializações de objetos e outros com curas milagrosas, principalmente através do vibhiti, a cinza sagrada que fluía de suas mãos. Muitos afirmaram que um simples olhar do Mestre causava grandes modificações em todos os níveis e dimensões do nosso ser.
         Visitantes com dom de vidência que estiveram junto ao Mestre, citaram que ele possuía uma aura rósea, formando um grande tubo infinito para cima; inclusive alguns cientistas totalmente céticos foram até o ashram para desenvolver estudos sobre seu campo de energia e de tão encantados com a mensagem do mestre, acabaram ficando por lá.



Fonte: CÂNDIDO, Patrícia. Grandes Mestres da Humanidade: lições de amor para a Nova Era. Nova Petrópolis: Luz da Serra, 2008.

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